1. ESQUEÇA O QUE DIZEM OS PROTOCOLOS

Todo mundo vai dizer que foto do bolo, dos pajens, padrinhos, das lembranças (que você demorou tanto a fazer) e do seu penteado fabuloso não podem jamais ficar de fora. É nessa hora que a gente para e pensa: o que não pode faltar para mim? Quais detalhes representam mais que um protocolo para a gente? Assim, já eliminamos uma boa parcela. Good lucky!

2. PENSE NO LEGADO DA NARRATIVA

A gente aprende logo na escola que toda narrativa tem início, meio e fim. Certo! Porém, quando idealizamos um álbum de casamento, falamos de uma história que dispensa palavras. E, se tratando de fotos, vale escolher numa lógica que resgate a emoção dos encontros, das surpresas, dos sorrisos, dos olhares (meu ponto fraco!), dos abraços (meu segundo ponto fraco!) e daquelas cenas que só você sabe o significado. Eu me perguntei o que eu gostaria que meus filhos vissem – caso, por exemplo, todos os arquivos digitais do meu casamento não existissem. Isso me ajudou a recortar ainda mais e “desapegar” de algumas fotos muito iguais, sabe?

3. SELECIONE AS IMAGENS MAIS ESPONTÂNEAS

Ah! Nem preciso dizer muito, certo? Quem não se derrete com aquelas gargalhadas, aquela reação maravilhosa do noivo na entrada do amor da sua vida ou nas lágrimas na hora dos votos? Haja emoção – e coração! – para recordar essas cenas. E melhor ainda quando elas parecem “ao vivo” de tão espontâneas. A minha dica é: entre fotos posadas e as naturais, escolha a que for capaz de resgatar o que você viveu naquele segundo. Não me diga que é impossível. É bem possível – sim!

4. EXPLORE AMBIENTES

Você casou num palácio? Veja com carinho, então, as imagens que mostrem um pouco desse espaço. Até porque a escolha de onde casamos também não foi aleatória. Tem todo um mistério por trás, certo? Se você casou num campo (como eu!) e é apaixonada pela natureza… Por favor, não deixe de escolher fotos de ângulos que ressaltem a beleza desse lugar. Eu penso que não precisa ser necessariamente ser de áreas vazias. A junção de momentos + paisagem externas (ou internas) é perfeita! Outra dica são os espaços decorativos também. É preciso olhar o quadro minuciosamente como um todo!

5. PRIORIZE!

Inicialmente, eu coloquei as entradas de todas as madrinhas e padrinhos – que foram individuais. Também dei atenção às fotos das nossas famílias e de algumas pessoas que sonharam muito com esse dia. Aí, me senti num dilema, pois era muita gente querida e estava me sentindo mal por ter que “excluir” um ou outro do álbum de casamento. Talvez essa tenha sido a parte mais difícil. Por isso, com uma dor e-nor-me no coração, fui tirando fotos dos padrinhos, algumas pessoas e quando eu vi de sobrou mais dos nossos pais e familiares mesmo. Fiquei com um peso na consciência, mas conforme ia analisando as outras imagens, via que as minhas madrinhas, por exemplo, apareciam sempre durante a cerimônia, já que estavam à minha esquerda. Os padrinhos a mesma coisa. Assim, a gente vai se adaptando e priorizando as cenas.

6. LEVEZA E FELICIDADE

O que o dia do casamento representou para a sua vida? Eu, que sou bem poética e amo as palavras, sei bem que não dá para responder a essa pergunta numa frase só. Também sei que tudo o que vivemos é muito único e indescritível para sintetizar em 100 fotos ou 100 páginas. Vamos torcer para chegarmos em um tempo no qual o álbum de casamento não terá limite físico. Mas enquanto não chegamos, sugiro que os noivos curtam essa fase – difícil, deliciosa e saudosa – escolhendo memórias cheias de sentido, cheias de amor, cheias de afeto. Fórmulas até ajudam, eu sei. Mas não se limitem, combinado? Faça um “portifólio” de um dos dias mais intensos da sua vida com estilo e espontaneidade. Afinal, é pra toda vida, não é? Boa sorte!